19 de abril de 2010

Os perigos na escolha errada do profissional




Aparelho dentário é vice-campeão de denúncias no Conselho de Odontologia








IRENE RUBERTI

Quando tinha sete anos, Bruna Arkalji começou um tratamento ortodôntico. Ficou com o sorriso alinhado e teve alta. Mas foi só tirar o aparelho que os dentes voltaram a entortar. Procurou outro ortodontista, a história se repetiu. E de novo.

"Passei por três dentistas e, ao todo, usei aparelho por quase 18 anos, de todos os tipos: fixo, removível, estético", conta a empresária, hoje com 30 anos. Para corrigir o sorriso e se livrar de dores na mandíbula, ela recorreu a um cirurgião, que lhe indicou mais um especialista. Bruna só conseguiu solucionar a questão com o novo tratamento ortodôntico, dessa vez combinado à cirurgia.

A história de Bruna é desagradável, e cada vez mais comum. "Está aumentando tremendamente o número de pacientes que se submetem a tratamento ortodôntico e não obtêm o resultado desejado", diz o ortodontista Kurt Faltin Júnior, membro executivo da World Federation of Orthodontists. Ele afirma que 30% de seus pacientes, hoje, são pessoas que já se submeteram ao uso de aparelho nos dentes e não ficaram satisfeitas.

No Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp), as denúncias de erros com tratamentos ortodônticos só perdem para os problemas com implantes, segundo o conselheiro Marco Antonio Rocco. Ele ressalva, porém, que fatores como mudanças fisiológicas e envelhecimento podem obrigar a pessoa a repetir um tratamento, mesmo que tudo tenha sido feito corretamente na primeira vez.


Araújo&Ginger Odontologia Estética
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